terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Saci

O Saci
 O duende moleque do folclore brasileiro vai aprontar muito, tanto ao lado de seu grande amigo Pedrinho quanto com a trupe de criaturas sobrenaturais que habitam o Capoeirão dos Taquaruçus. Quando não está por aí, fazendo molecagens, seu conhecimento e sua malandragem se colocam a serviço da proteção da mata e do combate a ameaças deste mundo e do outro.
                                       

  Fonte:sitio.globo.com

Visconde De Sabugosa




Visconde de Sabugosa

O Visconde sabe se mover com desenvoltura por entre cálculos extraordinários e hipóteses estranhas, mas fica meio perdido quando tem de lidar com as realidades prosaicas do dia-a-dia. Os adultos costumam vê-lo como o membro mais ajuizado da turma, e o próprio Visconde gosta de se imaginar assim. Mas, na verdade, é um gênio atrapalhado, cujas invenções muitas vezes escapam do controle como as suas próprias paixões.
                                                                                                                 fonte: http://sitio.globo.com//

Dona Benta


 

Dona Benta
Quem não queria ter uma avó como Dona Benta? Vovó ativa e esperta, que compreende como ninguém a cabeça de seus netos aventureiros, Dona Benta tem sempre uma palavra de sabedoria para ajudar a cambadinha a enfrentar as aventuras que aparecem no caminho dessa turma. Um poço de bom-senso e dotada de uma cultura invejável, é o contraponto adulto para as reinações que Pedrinho, Narizinho, Emília e o Visconde nunca deixam de aprontar.

   fonte: http://sitio.globo.com/

Narizinho




Narizinho

Lúcia, a Menina do Narizinho Arrebitado, é a companheira ideal para seguir Pedrinho, Emília e o Visconde em suas aventuras. Doce e sonhadora, também sabe ser corajosa quando é preciso. Tem a alma de uma princesa de contos de fada e o espírito de uma guerreira. Seja perdida no Mundo da Imaginação, seja no Reino das Abelhas, no Reino das Águas Claras ou no Mundo das Fábulas, Narizinho deixa-se guiar por seu coração e sempre encontra o caminho

Emilia


 

 
A boneca Emilia.
Meio boneca e meio gente, meio fada e meio bruxa, a boneca de pano continua divertindo e atormentando a todos com sua lógica amalucada e suas tiradas desconcertantes. Faladeira e birrenta, mas também esperta e adorável, considera-se a “dadeira oficial de idéias” do Sítio do Picapau Amarelo. E, de fato, muitas vezes são as idéias de Emília que solucionam a situação – isto é, quando não são a causa do problema. Nem o Caipora agüenta essa boneca!

                                                                                                                    fonte: http://sitio.globo.com/

Curiosidade.

O Museu Histórico e Pedagógico Monteiro Lobato, mais conhecido como Sítio do Pica Pau Amarelo, fica em Taubaté, interior de São Paulo. O sítio abriga a casa em que Monteiro Lobato nasceu e viveu até os12 anos de idade
Museu Histórico e Pedagógico Monteiro Lobato
Como funciona em uma casa, o Museu dispõe de cômodos como a sala de jantar e a cozinha, reconstituídas com mobiliário pertencente à família de Lobato. Há também uma biblioteca infantil com o acervo completo do autor e uma exposição iconográfica de Monteiro Lobato (vida e obra), além de uma sala que abriga exposições itinerantes.

O público é recepcionado pelos monitores do Museu, caracterizados pelos personagens de Lobato – Narizinho, Pedrinho, Emília, Visconde de Sabugosa, Tia Anástica e Dona Benta. Esses atores também realizam apresentações teatrais com histórias retiradas dos livros o escritor paulista. O Museu Histórico e Pedagógico Monteiro Lobato procura, através de seus monitores, estimular a leitura e o conhecimento da vida e obra do autor.
  

Mais informações:http://www.educarede.org.br/

O Sítio do Pica Pau Amarelo


No Sitio do Pica Pau Amarelo os principais argentes são as crianças: Narizinho e Pedrinho acompanhadas pelos bonecos Visconde de Sabugosa e Emilia. Personagens que possuem um espírito aventureiro, aceitando desafios de toda a sorte, o que lhes atribui a personalidade dos heróis tradicionais das epopéias. Tal característica permitia a Monteiro Lobato repetir as personagens em todas as narrativas, sendo preciso apenas bolar aventuras originais para a mesma pessoa, como ocorre nas histórias em serie nas revistas em quadrinhos.
Formação original do elenco do Sítio do Pica Pau Amarelo, 1962
O Sitio do Pica Pau Amarelo é a utopia de um país perfeito, uma representação idealizada de nosso país. Um lugar independente e auto-suficiente, onde não existe discriminação e não há dominadores, e tem por proprietária Dona Benta, um modelo político que segundo Lobato deveria governar o país.
Monteiro Lobato retrata com o sitio do Pica Pau o Brasil das primeiras décadas do século XX, com o predomínio da economia agrícola e a decadência do mundo rural. Ao mesmo tempo expressa em sua obra o Brasil que deseja, com a modernização e o crescimento econômico com a exploração das riquezas minerais, em especial o petróleo.
Fonte: Zilberman, Como e porquer ler literatura infantil, 2004.

domingo, 17 de outubro de 2010

Monteiro Lobato



Monteiro Lobato
Em 1921, Monteiro Lobato publicava sua primeira obra infantil “A menina do Nariz Arrebitado”, obra essa que o tornaria um escritor muito popular na literatura infantil. No mesmo ano, publica também “O Saci”, que em sua abertura descreve com detalhes o Sítio Do Pica Pau Amarelo, de propriedade de Dona benta Encerrabodes de Oliveira, uma pessoa culta, inteligente e bem-intencionada que vive nele em companhia de sua cozinheira tia Nastácia, recebendo nas férias a visita de seus neto.  
Diferente de seus predecessores, Monteiro Lobato, não traduziu histórias estrangeiras, nem fez adaptações do mundo literário adulto. Ele inovou a literatura infantil com a criação do Sítio do Pica Pau Amarelo, com personagens criados de seu próprio imaginário: Narizinho, Pedrinho, Dona benta, tia Nastácia, Visconde de Sabugosa, e a boneca Emília, juntando-se a este elenco personagens folclóricos como o Saci, que enriquecem a narrativa com a personalidade das personagens que habitam os mitos e as ledas.

fonte: Zilberman, Como e porquer ler literatura infantil,  2004.